Paro, Butao

  Para aterrisar a aeronave foi fazendo curvas acompanhando o rio no vale, havia montanhas dos dois lados. Chegamos em Paro, uma paz sem igual, uma tranquilidade total desde o momento da chegada. Povo calmo e tranquilo como tenho dois exemplos a mostrar.
  O primeiro precisava acontecer para eu ter certeza da paz do Butao. Na estrada estreita que liga o aeroporto a Paro um eixo da roda dianteira soltou, nao tinha como manobrar o carro. Nao havia passagem de nenhum dos dois lados e uma fila de carros se formou nos dois sentidos e ninguem buzinou. Que alivio, nao escutei nenhuma buzina. Todos sairam de seus carros para ajudar a consertar. Quando viram que precisava de um mecanico todos empurraram levantando o carro para um lado da estrada e normalmente apos 20 minutos parados os carros seguiram com toda calma.
  O segundo eh agora no computador, ha uma mosca na minha tela e consigo fazer ela subir na minha mao. Ate pensei que nao pudesse voar mas consegue voar e volta bem aqui na minha frente, pra minha mao...parece que quer carinho. Seu Miyagi do filme Karate Kid iria conseguir parar varias moscas por dia com seu hashi.
  Abaixo tem a foto da cidade de Paro no vale do Himalaia.

  Visitei alguns templos, apenas em um eh permitido a entrada para o turista ter uma ideia da cerimonia. Abaixo a imagem de um dzonga (Forte/templo), de detalhes da construcao e da arte no seu interior.

  Visitei templo que data do seculo VII. Abaixo tem a foto de um forte que o vale de Paro era protegido por arqueiros. Ate hoje o esporte nacional aqui eh o arco e flecha.
 

Bandeiras de oracao acima do campo de arroz.

 

    Depois de fazer o passeio, tivemos um agradavel passeio pela cidade. As criancas estavam voltando da escola e muitos se vestem de calca jeans e camiseta casualmente, mas precisam do Gho (homens) e Kira (mulheres) para irem a escola, ao trabalho, reunioes e templo.

    Tive um almoco agradavel e o guia eh muito bom, sabe muito da historia e toda hora estamos trocando informacoes sobre o Brasil e Butao. Nem parece o tradicional guia que sai correndo com o turismo, ele vira um acompanhante, faz a viagem junto comigo, fica hospedado no mesmo hotel e sempre fazemos as refeicoes da comida local juntos. Os lugares a visitar sao pre-determinados, com permissao do governo para cada local. A cada templo entregamos um papel de permissao especifico para o local e apos conferencia entramos. Tudo bem fechado e limitado para estrangeiros, o que faz Butao ser um dos paises mais tradicionais na cultura local que alguem pode visitar.

 

 

Vista da praca central de Paro

Templos com cores e decoracao fantastica

Criancas jogando futebol na volta da escola